quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Vida de mulher

Ontem, em pleno feriado, estava a ler uma crônica muito bem escrita por sinal, por um advogado aqui da baixada santista, Dr. Vicente Cascione. Escreve há anos cronicas para um jornal local.
Nela ele exaltava a mulher, numa clara homenagem a nós, que temos de longe a responsabilidade de gerar, alimentar, uma vida em nosso ventre. O que seriam dos homens sem a força da mulher em aguentar um parto para colocar no mundo os homens?
Que, com toda força que tenha, seria incapaz de aguentar a dor do parto, e carregar 9 meses um novo ser em seu ventre sem deixar de ser profissional, mulher, amigas, e ter o previlegio do sexto sentido que nos foi dado por merecimento?!!
Quem acompanha meu blog, sabe que não sou feminista nem levanto bandeiras, mas achei a cronica escrita com muita sensibilidade, ja que partia de um homem.
Nele, ele citava o homem como o ser cheio da força bruta, com suas conquistas e invenções... mas limitava essas conquistas a sua força física e á inteligencia que nos difere dos demais animais.
Comentava sobre o Rei da selva, Tarzan, que com seu grito espantava inimigos... com sua força, conquistava territórios, defendia sua casa.
E quanto a sua comapnheira Jane? O que dela se dizia? Ora, se ele saia, a caçar, a defender o território, ela ficava exposta a ferozes animais selvagens. Alguém já parou pra pensar quantas vezes ela precisou de usar seu sexto sentido, e afugentar o perigo que rondava seu lar? Quantas vezes após uma conquista ou uma batalha, ela aninhou e acarinhou aquele homem em seus braços? O quanto deveria ser reconfortante para esse homem voltar para sua casa e ter uma mulher a sua espera, para ser cuidado, amado?
Paralelo a essa cronica, lembro de ter lido outra cronica de Arnaldo Jabour, sobre o que é ser um Mulherão.
Um mulherão não é aquela mulher de corpo perfeito, de cabelos impecáveis, que faz dieta a vida inteira, que não se deixa acarinhar para não despentear seus cabelos que acabou de ser arrumado no salão. Mulherão, não é quela mulher que só come comidas light e diet, que faz dietas e fazem seus maridos acompanhar. Mulherão não é aquela muher que exige uma plástica por ano para não ter críticas de amigas.
Ele define mulherão, como aquela mulher que acompanha seu parceiro no chopp do fim de semana. Que não se importa de sair na chuva para não embaraçar os cabelos, dizendo ele, acha muito sexy uma mulher de cabelos molhados, o senso de humor que tem, faz com que esqueça os quilinhos a mais que muitas vezes somente ela vê.
E já vai longe aquela história de que por trás de um grande homem, há uma grande mulher! Já está mais do que provado, que uma grande mulher anda ombro a ombro com seu companheiro. Que luta pelo dia a dia a dois, que defende seu lar com a garra e a sensibilidade que a nós foi dada.
Podemos viver sós, acompanhadas, mas seja qual for a escolha feita, temos competência de sermos. Somos leais a nossos valores, até que nos provem o contrário.
Estatisticamente , quando um relacionamento acaba, não por traição de alguma das partes, o homem é sempre o primeiro a arranjar uma nova companheira, seja essa para aquecer sua cama, lavar suas roupas, fazer sua comida... Falo de amantes, mães e empregadas que eles de cara são obrigados a ter.
A única coisa ruim no 'ser mulher' é a doação que fazemos de nós mesmas em prol da vida a dois, em prol do parceiro. Se alguém tiver que abrir mão de algo, sempre será a mulher. Mas a natureza feminina explica isso. A sensibilidade e a certeza que abrir mão não significa anular-se, mas sim, adiar temporariamente um sonho, somente nós mulheres, podemos carregar.
Nossas frustrações muitas vezes torna-se depressão. Que fragilizadas, deixamo-nos entranhar.
Deixo aqui postado hoje, minha admiração a essas mulheres, maravilhosas, que fazem da vida do seu parceiro, a diferença do seu dia a dia.
Parabéns a nós!!! Com meu sincero orgulho de me encaixar no padrão de "uma grande mulher"!
Jinhusssssss



Um comentário:

  1. Gostei do seu artigo "Vida de Mulher", coerente, esclarecedor, lúcido. Parabéns. Um abraço!

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