segunda-feira, 9 de março de 2009

Depressão infantil.


Deparei-me hoje no jornal com uma triste realidade: Como vem crescendo casos de depressão entre as crianças. Confesso, que mulheres que tem ou já tiverarm ao menos uma vez o problema, pra mim não é novidade. Mas nossas crianças??
sei que as vezes pareço uma sexagenária falando, mas fico mesmo recordando da amarelinha, peão, Io-Io da coca cola que acendia luzinha, esconde-esconde, mão na mula, passa anel...Mesmo as brincadeiras que fazíamos sós, tínhamos tempo de ter nossos amigos 'imagináveis'. E com tristeza observo as crianças de hoje hipnotizada pela tela do computador ou pelos playstation...
Parecem-me triste solitárias. Não gastam energia, não correm, não trocam informação, não desenvolvem cordenação...Hoje vivem em um mundo de senhas, memory card, CD, botões coloridos, um mundo infantil projetado.
Certo que a maioria desenvolve depressão por uma forte tendencia genética. mas vejo que fatores externos vem interferindo cada vez mais nas mentes de nossas crianças.
Estudei numa cartilha chamado " Caminho suave"...Fiz cópias e mais cópias de textos, cadernos de caligrafias eram meu castigo(isso nunca me ajudou a ter uma letra legível-até hoje !).
E vejo apostilas com textos prontos, espaço a serem preenchidos, lacunas a serem assinaladas...Lição de casa no CD Room...depois, msn, orkut, jogos on line e playstation... Tudo assim, tão rápido...Os pais tambem não tem muito m,ais tempo de olhar seus fihos na rua andando de bicicletas, contribuindo para esse mundo de solidão .
Que saudades do sitio do pica pau amarelo...Barbapapa...Topo Gigio...E parabéns ao heróico Castelo ra tim bum que sobrevive nesse mundo de tecnologia.
Talvez, falte a essas crianças mais brincadeiras sem botões, luzes, barulhos...com mais barulhos de risadas delas próprias, botões de suor brotarem após correrem de 'queimada', luzes nos olhos após acharem quem esta a se esconder ....
Jinhusssss

Um comentário:

  1. Amiga sou Pediatra e muito me contrista ler tal constatação sua, que as crianças que são a imagem da alegria sofrerem de tal mal. Eu mesmo me lembro de minha infância foi tão boa e livre. Muito embora já esteja um pouco fora das atividades diárias, estou aposentado. Mas isto me deixa muito triste, e ainda por cima a Medicina ficou dividida em setores, em que os Pediatras cuidam da parte somática, ou seja as doenças do corpo, e os psicólogos da parte psicológica. Acarretando com isto mil dificuldades ao tratamento destas crianças. Acabou o médico integral ou seja o Clínico Geral de família. Um abraço!!

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