segunda-feira, 6 de abril de 2009

Disputa de amor


Que poder de amor e de amar tem uma mulher.
Ama ao extremo. Ao ponto de confundir amor com posse.
Ama achando-se dona a quem dirige esse amor.
Sofre por focar apenas um lado da questão, esquece-se de avaliar tridimensionalmente uma situação.
Uma historia. Duas versões.
Versão 1 : Mulher de aproximadamente 45 anos, namora a 5 anos um homem de 62. Sente-se bem quando esta com ele. Sente falta na ausencia do amado. Não moram juntos, pois segundo ela, ele é explorado pelos filhos. Um rapaz de 30 anos, emprego fixo, mora na mesma casa mas não se acha na obrigação de ajudar nas despesas. Uma mulher, 29anos, mãe solteira, seu filho com 3 anos. Formada em direito, nunca exerceu a profissão pois gosta mesmo de depender do pai. Deixa todas as responsabilidades que deveria assumir, como as contas e o filho nas mãos do pai. Odeia a namorada do pai, chegando mesmo a ligar e ofender. A namorada não suporta nem ouvir falar dessa filha ingrata e descompensada.
Versão 2 : A filha. Como já descrita 29 anos. Sempre dedicou-se ao pai. Nunca deixou que nada faltasse. Quando engravidou, abriu mão de morar com o pai do filho, pois sabia que o pai precisava dela. Nunca exerceu a profissão de direito que o pai pagou, pois cuida da casa, do filho além do pai e do irmão. Acha qu o pai esta se envolvendo com uma mulher interesseira, já que ela é 20 anos mais nova que ele. Não que ele tenha posses, mas o pouco que tem, essa mulher quer arrancar, certamente. Acha justo qu eo pai a leve em suas viagens com a namorada, pois namorada, arruma-se em qualquer esquina. Filhos é pra vida inteira.
Quem tem razão?
Prefiro dizer que FALTA mais razão. Sobra ciumes de ambas as partes. Duas mulheres amam o memso homem, mas cegas que estão, disputam entre si algo que nenhuma ou outra vai ter de verdade. Necessario que haja o respeito pelo espaço que cada uma tem na vida desse homem. Necessario que cada uma coloque-se no lugar da outra, para que entenda que uma completa a vida desse homem de formas diferentes.
Tanta pressão, resultou em um enfarto . Nem assim, elas aproveitaram a chance de aproximação que a vida oferecia.A filha ia ao hospital e la estava a namorada. Todos os dias ela la estava. tanto a namorada ao lado do homem, quanto a filha a visita-lo em todos os horarios. Na verdade cada uma estava fazendo sua parte, porém, torcia pela falha da outra.
Triste essa situação. Perdem a chance de fazerem amigos e serem amigas. Dividirem lado a lado o bem estar e a saude desse homem.
Verdadeiro valor só será dado com a perda..?
Jinhusss



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