sexta-feira, 29 de maio de 2009

Metamorfose

No sofrimento muito se aprende. Mas já não há mais dor.
Não há mais o que lamentar. Foi-se aquele primeiro instante de silencio.
Acabou a revolta pelo tão procurado e não encontrado amor.
Ciente apenas que o dia renasce a cada dia alheio a tudo que anseio.
Pensando bem, não foi de todo mal. Como antigos Bandeirantes.
Embrenharam-se em uma caminhada as cegas, desbravaram ....
Quanta terra produtiva e fértil. Encoberta por matagais...
Os perigos eram lendarios, os reais eram vencidos...
Assim, como pioneira dessa terra, minha sim, mas tão desconhecida,
Desbravei uma pessoa encoberta por medos lendarios e os reais vencidos.
Que terra produtiva. Ocultava pedras preciosas. Quanto valor escondido.
Aberto um novo livro. Encerrado um fascículo. Que orgulho pela dignidade como foi feito.
Iniciou-se uma enciclopédia. 1 livro é pouco, 1 fascículo não basta.
Muito tem-se que catalogar. Tudo editado. Arquivado. Que bom!
Fica na biblioteca, para consulta póstuma. Mas a receita já aprendeu-se de cor.
Afinal todo livro tem seu valor.
Orgulho de se ter descoberto tão grande. Uma imensidão oculta.
O melhor... Tudo proprio...Nada dividido... Auto suficiente.
Se a felicidade está nisso, não se sabe. Os momentos passam a ser opcionais.
Sem culpa, sem medo, sem laços. O que importa é consciencia dos valores vitais.
SE é pouco, se basta, ninguém sabe. Se é tudo , se é falho, ninguém viu.
Paga-se o preço, arrisca-se. Ja provou-se um lado, mas do outro atraiu.
E a vida assim transcorre. Sem emoções, muitos dirão. A emoção estara no momento.
Na corda bamba da duvida, prefiro os pés no chão. Não se gasta sentimentos.

2 comentários:

  1. A amiga ficou chateada comigo, pois não olha mais os meus blogs, será que estão tão ruins assim? Continuas escrevendo muito bem. Vamos retomar o diálogo. Abraços do amigo

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  2. Tornei a lei o artigo da amiga, aliás muito bom. Um abraço!

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